quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Visita à Bienal.

Bienal põe R$30 milhões para recuperar público jovem

Feira de livros investiu no vampirismo e em artistas de TV para difundir o hábito da leitura e revender queda de 9% na visitação

A 21ª Bienal internacional do livro, que aconteceu em São Paulo de 12 á 22 de agosto, teve a mais cara e extensa programação da história do evento que conquistou o público infantil e adolescente.

O investimento total foi de R$30 milhões para 1.100 horas de programação cultural.

Na última edição do evento (2008) foram gastos R$ 22 milhões para 684 horas.

Realizada pela CBL (Câmara Brasileira do Livro), a feira aposta em mudanças após constatar uma queda de público 19% em 2008.

A principal delas foi a criação de um conselho curador.

“O papel do conselho foi criar uma programação em sintonia com o público e que criasse interesse pelo livro”,diz Eduardo Mendes, diretor executivo da CBL.

Sintonia buscada,principalmente,com os jovens.

O primeiro dia de visitação aberta para o público (numa sexta-feira, 13) teve o vampirismo como assunto.

Inspirado no sucesso da série “Crepúsculo”,o Salão de Idéias, principal espaço da Bienal, teve decoração voltada ao tema.

Zé do Caixão e Dacre Stocker, sobrinho*bisneto de Bram,.autor de “O mundo de Sofia”, sucesso mundial entre o público jovem.

Feição mais pop também teve o Palco Literário, em que Regina Duarte e Nívea Stelmann,entre outros atores, fizeram leituras dramáticas.

Outra novidade foi o espaço dedicado à gastronomia.

“A idéia é mostrar que o livro está associado a outras formas de cultura “, diz Mendes.


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