quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Participação da escola no Festival do Livro e da Literatura

FESTIVAL DO LIVRO E DA LITERATURA DE SÃO MIGUEL
2012
 
 
Nossa participação no Festival do Livro e da Literatura de São Miguel 2012, foi muito mais que maravilhosa, nossos alunos, professores, funcionários se superaram em suas habilidades, força de vontade, trabalho em equipe, interação e muita... muita leitura e literatura! Tivemos lindos marcadores de páginas personalizados e confeccionados a várias mão, com dicas bem interessantes de leitura selecionadas por alunos de todos os anos de ensino e que acabou contagiando a todos, no final professores , funcionários, estagiários e equipe técnica entraram na "brincadeira"  e acabamos indicando também algumas leituras. Os marcadores foram distribuidos para todos da escola e para a comunidade externa juntamente com os livros arrecadados na campanha que realizamos no mês de outubro, foram quase 400 livros distribuídos em um único dia e 1000 marcadores distribuídos durante os dois dias de Festival. No dia 08 de novembro, nossos alunos do Jovem Comunica também fizeram bonito, como sempre, e apresentaram um programa ao vivo na Praça Morumbizinho entrevistando professores, entre eles a professora Roberta e Vera Agra. Os alunos dos 4º anos CI foram lindamente ensaiados pelas professoras Luci, Cleide e Rosângela, declamaram poesias e cantaram músicas do Grande Poeta Vinicius de Moraes, do livro Poeta Aprendiz, fora o Show de alegria e entusiasmo que deram, contagiando todos os presentes. Os alunos do 2º ano CI foram para a Biblioteca Vicente Paulo Guimarães assistirem a apresentação de "Contando e Encantando Histórias" com o grupo Semeando e Espalhando Histórias, todos voltaram muito felizes e recontando as histórias que ouviram. Os alunos do 2º ano CII participaram da Conversa com Autor: Juventude Dá a letra com Carolina Munhoz, Raphael Draccon e Claudio Brites, que aconteceu na Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL), adoraram o bate papo e as atividades ligadas ao Festival, o Troca-livros e a Feira de Livros da Praça Morumbizinho. Para fechar com Chave de Ouro nossa participação, a escola organizou ainda uma Conversa com as autoras Doutoras Bebel Nepomuceno e Luana Antunes, que aconteceu no Clube Escola Curuçá no dia 09 de novembro, todo o espaço foi caprichosamente decorado pela professora Silvana, que passou mais de um mês confeccionando cada detalhe das máscaras que juntamente com os tecidos e adereços emprestados pela professora Soma, compuseram um ambiente que lembrava a cultura  africana, ainda contamos com a delicadeza da professora Marta e funcionárias da escola para ajudaram na decoração. A abertura foi feita pelo nosso super parceiro Cometa, que contou um pouco da história do Festival e da parceria da escola com a Fundação Tide Setubal, em seguida tivemos maravilhosas apresentações de dança Afro apresentadas pelos alunos do Projeto de Dança da professora Soma e em seguida a Capoeira, que não podia faltar, do professor Carlos. Após as apresentações culturais éramos "Todo Ouvidos" para as histórias narradas pelas autoras Bebel e Luana, que falaram sobre a origem e importância do Teatro Negro no Brasil e sobre literatura africana, com destaque para o autor Mia Couto no qual é pesquisado por Luana para fundamentar seus livros e pesquisas. Foram muitas alegrias, emoções e aprendizado, que não sairão tão cedo de nossas memórias. Dia 01 de dezembro temos encerramento das atividades do ano, nossa II Mostra da Cidadania, lá teremos exposição das mais belas fotos tiradas neste incrível evento, assim como de alguns vídeos feitos durante o Festival. Não percam! Aguardamos todos vocês...
 
Coordenação Pedagógica
 
 
 









 

Pedro Bandeira no Festival do Livro e da Literatura

Pedro Bandeira destaca o papel do professor na formação de leitores

12 nov 2012
 
(Fotos: Veronica Manevy)
(Com um passeio pela história do Brasil, o escritor Pedro Bandeira abriu seu encontro com os professores no Festival do Livro e da Literatura de São Miguel, na última quinta-feira. Esse trajeto serviu para contextualizar os desafios de um país, que foi explorado durante sua colonização e que, até os anos 60, oferecia oportunidades de alfabetização para apenas 10% da população.
Com o tema Como conquistar o aluno que não gosta de ler?, o escritor de literatura mais vendido do Brasil, destacou : “ fomos treinados para educar uma minoria e excluir os maus alunos. Precisamos nos reinventar”. Para Pedro, o professor deve olhar para a sala de aula, como um médico olha para pacientes com diferentes diagnósticos. “Há quem está no ambulatório, aqueles que estão na enfermaria e alguns em terapia intensiva. Mas nenhum deles pode ser abandonado.”
Para Bandeira, o professor tem papel fundamental na relação da criança com a escola e estar atento aqueles que têm dificuldade no aprendizado é uma grande responsabilidade. Nesse cenário, a leitura e a literatura são ferramentas que abrirão outros caminhos para o aluno. “ Se leio mal uma história, como vou entender matemática?”
O hábito da leitura vem da prática e o escritor indica diferentes caminhos para esse exercício. Em relação à temática de redações, Pedro indicou a emoção como um dos melhores caminhos para a criança soltar a imaginação. Temas como minhas férias são frios. É preciso usar o coração para escrever”. Na avaliação do autor, observar o momento do grupo também é uma ótima oportunidade. Se os alunos entram em aula falando mal do técnico da seleção, a proposta pode ser enviar uma carta a ele, com as críticas dos alunos para a sua atuação.
E como eu corrijo tudo isso? – Quanto à correção, Bandeira enfatiza que não é preciso fazer isso o tempo todo. Podem existir momentos nos quais ela acontece e em outros ela pode ficar em segundo plano. A comparação sim é importante. “O aluno precisa ter confiança e perceber que evoluiu e não é a nota que diz isso a ele. A nota é muito mais para o professor. Se metade da sala foi mal em uma avaliação, o professor precisa retomar a matéria de uma outra forma.”
No dia a dia da sala de aula o professor deve ser aquele que apresenta e sistematiza as oportunidades. “Ele é um facilitador, alguém que trabalha com os diferentes estímulos, porque o aprendizado é individual. Por isso, ajude o aluno a acertar, fique de mão dada com ele. O paciente só conversa com o médico que ele confia, o aluno também”, finaliza.
Fonte: www.ftas.org.br
 

Festival do Livro e da Literatura - Conversa com o autor

Nas telas da TV, da internet ou do cinema, Fernando Bonassi e Jorge da Cunha Lima abordam como as diferentes ferramentas contribuem para a leitura do mundo

12 nov 2012



(Fotos:Veronica Manevy)
 
A conversa com autores em torno do tema Literatura e Mídia deu um passeio pelas experiências pessoais de Jorge da Cunha Lima, jornalista, presidente do Conselho da Fundação Padre Anchieta e responsável pelo lançamento de programas como Cocoricó e Ilha Rá-Tim- Bum; e Fernando Bonassi, escritor e roteirista de filmes como Cazuza e Carandiru. A mesa contou com mediação do jornalista Daniel Reis.
De uma carta de amor para Marinês, seu amor de infância, Fernando Bonassi descobriu o gosto pela escrita e também o prazer pela leitura. “Eu me achava um cara muito esquisito. E ao colocar no papel a minha história, porque queria contar tudo a Marinês, sentia que conseguia aliviar minhas frustrações”, relembra. Nos livros, encontrou a identificação com outros personagens. “Percebi que havia muito mais gente como eu”.
Na versão de Jorge da Cunha Lima, os livros mostraram coisas diferentes do seu dia a dia e apresentaram pessoas mais humanas. “Eu tinha vergonha de ser rico, de ter mais do que as outras pessoas. E eu me encontrei nos livros. Fui dos livros para as pessoas”.
A experiência de aproximação entre realidades perpassa o trabalho de ambos nas diferentes mídias. Cunha Lima relembra que a idéia do Programa Cocoricó surgiu depois de ouvir o neto de um amigo pedir para dar corda na galinha, porque ela estava parada. “A proposta era mostrar pela TV que esse mundo existe”
O cinema é responsável por trazer a tona questões importantes, na opinião de Bonassi. A TV assumiu o papel de inflá-las. “As discussões de segurança e violência ganham força com Tropa de Elite, por exemplo. O bordão do Capitão Nascimento colocou a violência e a ação policial em pauta. Arte tem o papel de perturbar”. Roteirista de séries como Força Tarefa, da TV Globo, ele complementa. “ A TV sempre me pede algo diferente quando me chamam para um trabalho, mas se for muito diferente, eles não seguram.”
Circulando em outras telas, Cunha Lima vê na internet e nas redes sociais um caldo de informações e conhecimento amplo. "Ao invés de perder tempo decorando, com a internet você pode ver e aprofundar o entendimento. O homem não será aquele que se lembra das coisas, mas aquele que pensa as coisas"
 

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Formação com a Luana Antunes

 
 
 
Amanhã, dia 10 de novembro a Luana Antunes Costa inicia uma Formação no SINESP
Participe!