sexta-feira, 22 de junho de 2012

Ideias de um Grande Mito - Mahatma Gandhi

MAHATMA GANDHI: A VIDA DO MITO



Revolução dentro de si mesmo


Gandhi acreditava que era impossível tentar transformar a sociedade antes de transformar a si mesmo. Seguindo o hinduísmo, teve uma vida marcada pela fé: cultivava uma alimentação natural, fazia peregrinações e praticava yoga e meditação transcendental. Levantava diariamente às 2 horas da manhã para orar, vivia na pobreza e usava as mesmas roupas (uma tanga e um xale de algodão) todos os dias – possuir apenas aquilo que fosse de extrema necessidade foi uma das suas maiores bandeiras.

Arun Gandhi, neto de Mahatma, conta que, quando tinha 13 anos, jogou fora um toco de lápis que seu avô havia lhe dado. Arun achava que o lápis era muito pequeno e por isso merecia um novo. Gandhi, porém, pediu ao neto que voltasse aonde tinha jogado e procurasse o toco. Em meio à escuridão, Arun vasculhou o local por horas antes de achá-lo. Então, o avô lhe ensinou uma grande lição: descartar um objeto é sinônimo de descartar os recursos finitos do planeta e isso é uma violência contra a própria natureza.

Frequentemente ele afirmava que “todo aquele que possui coisas de que não precisa é um ladrão”, pois, se cada um tomasse da natureza apenas o necessário, não haveria miséria nem desigualdade. Assim, para toda a humanidade, Gandhi ensinou que é preciso prestar atenção a cada pequeno gesto do dia-a-dia para sermos capazes de resolver as grandes questões de violência mundial.

Em 30 de janeiro de 1948, Mahatma foi assassinado a balas por um fundamentalista de sua própria religião, que o considerava um traidor do hiduísmo. Suas últimas palavras foram “oh, Deus!”, mas sua maior mensagem, segundo ele próprio, nunca esteve em palavras: “Minha mensagem é a minha vida.”



Fonte: http://www.triada.com.br/espiritualidade/fe_oriental/aq173-201-915-3-mahatma-gandhi-a-vida-do-mito.html

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