Cenpec Comemora seus 25 anos com Seminário e Projeto Educar na Cidade
Para comemorar os 25 anos de atuação pela melhoria da qualidade da educação no Brasil, o Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária), responsável pela coordenação técnica da Olimpíada, promoveu no dia 12/12/12 o seminário “Educar na Cidade”, focado nos temas da Educação, Cidades e Sustentabilidade. A participação no seminário foi restrita a convidados, mas houve transmissão ao vivo com link disponibilizado para o público.
O seminário reuniu vários especialistas e personagens fundamentais no cenário intelectual brasileiro para discutir este tema e colocar em destaque a necessidade de uma educação voltada para a sustentabilidade, em todos os níveis. Participaram do evento a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a ex-secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar, e Nabil Bonduki, arquiteto e professor de planejamento urbano da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, entre outros.
Ao mesmo tempo em que propôs o debate, o Cenpec também apresentou no evento o projeto “Educar na Cidade: participação, desenvolvimento local, sustentabilidade”, um espaço que busca contribuir para a construção de uma educação para o século XXI.
O projeto foi desenvolvido em parceria pelo Cenpec, Fundação Tide Setubal, Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do Terceiro Setor (IT3S), e tem por objetivo produzir conhecimento para a formulação de diretrizes educacionais, a partir dos princípios das sociedades sustentáveis.
“Não podemos ficar o tempo todo olhando pelo retrovisor, pensando em questões que ainda não resolvemos, sem essa perspectiva do século XXI. Não podemos mais pensar de forma isolada, mas integrada ao meio ambiente, pois é cada vez mais evidente por meio de estudos e pesquisas que os recursos do planeta são limitados”, diz Maria Alice Setubal, fundadora do Cenpec.
Cenpec: 25 anos
Há 25 anos foi criado o Cenpec, uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que foi pensada com o objetivo de promover o desenvolvimento de ações voltadas à melhoria da qualidade da educação pública e à participação no aprimoramento da política social. As ações do Cenpec têm como foco a escola pública, os espaços educativos de caráter público e as políticas e iniciativas destinadas ao enfrentamento das desigualdades, com o intuito de criar uma sociedade mais justa e sustentável.
Dentre as áreas de atuação do Cenpec estão:
• Assessoria as políticas educacionais, sociais e culturais
• Formação de agentes educacionais, sociais e culturais
• Implementação de programas e projetos
• Produção e disseminação de conhecimento
“O protagonismo do Cenpec nesses últimos anos – no que eu considero uma nova fase da instituição – tem sido, cada vez mais, na defesa de uma educação de qualidade para todos por meio da produção de dados, estudos e pesquisas que revelem as desigualdades educacionais, buscando influenciar as políticas públicas na direção de uma política afirmativa de intervenção na redução dessas desigualdades nos territórios”, afirma Maria Alice.
A ideia era saber quais problemas eles observam no bairro e
caso fossem candidatos a prefeitura da cidade de São Paulo, qual plano de
Governo apresentariam à população.
No debate com a platéia, um dos participantes fez uma
provocação sobre quais motivos levam os jovens a terem comportamentos diferentes
quando participam de projetos educativos que não se dão nas escolas. Uma das
educadoras presentes opinou que talvez o principal motivo seja o elevado número
de alunos por sala de aula no ambiente escolar, dificultando o aprendizado e a
atenção que o educador tem para ofertar, situação essa muitas vezes oposta às
apresentadas em projetos sociais.
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riu seu encontro com os professores no Festival do Livro e da Literatura de São Miguel, na última quinta-feira. Esse trajeto serviu para contextualizar os desafios de um país, que foi explorado durante sua colonização e que, até os anos 60, oferecia oportunidades de alfabetização para apenas 10% da população.
Diretor-Curador do Museu Afro Brasil, é também escultor, gravurista e pintor. Nasceu em uma tradicional família de ourives de Santo Amaro da Purificação (Bahia) e formou-se em marcenaria, linotipia e composição gráfica na Imprensa Oficial de Santo Amaro da Purificação. Graduou-se em Belas Artes na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia em 1964.