E se eu fosse eleito?
Publicada: 05/12/2012
Encontrão do projeto Jovem Comunica promove participação na vida pública a partir de vivência do processo eleitoral
| Conheça o
projeto Nome: Jovem Comunica Onde acontece: Galpão de Cultura e Cidadania Quem faz: Parceria entre Fundação Tide Setubal e escolas públicas da região. Como faz: metodologias de educomunicação para contribuir com o desenvolvimento local |
Um encontro em que estudantes apontassem soluções para os problemas locais
aconteceu no dia 30 no Galpão de Cultura
e Cidadania, espaço comunitário mantido pela Fundação Tide
Setubal localizado no Jardim Lapenna, distrito de São Miguel
Paulista.
Jovens das escolas EMEF José Honório Rodrigues,EE Reverendo Urbano de Oliveira Pinto, Centro Social Marista e SESI A.E Carvalho foram os responsáveis por criar as propostas e experimentar o processo democrático de eleições para o Governo paulistano.
A ação integra as atividades do projeto Jovem Comunica, que tem como objetivo criar uma rede para compartilhar conhecimento entre as escolas da região e envolve a realização de rodas de conversa e a produção de matérias de comunicação pelos alunos para disseminação da reflexões feitas pelo grupo.
A ideia era saber quais problemas eles observam no bairro e
caso fossem candidatos a prefeitura da cidade de São Paulo, qual plano de
Governo apresentariam à população.
Cada escola representava um partido com programas e plano de governo. O candidato Carlos Backy, da Escola Jose Honório, abordou o tema ambiental e a acessibilidade para jovens e adultos em seu programa de campanha.
Já a candidata Hemily Sales, da Escola Reverendo Urbano, defendeu a ideia de uma gestão mais democrática no ambiente escolar, incluindo até a definição do cardápio da merenda pelos alunos. Na proposta de cardápio apresentada não havia refrigerante, mas foi adicionado hambúrguer e batata frita como parte integrante das refeições. Outra proposta de campanha apresentada pela candidata foi a criação de um fórum interno para situações de conflitos.
Quando questionada por uma das jovens da plenária sobre se a dieta de comer hambúrguer e batata frita não poderia deixar as crianças obesas, Hemily respondeu que um rodízio poderia ser feito para evitar o excesso e ponderou que um abaixo assinado levantando a opinião dos jovens sobre o que servir na merenda seria a saída.
A articulada candidata Lara Castello, do SESI, trouxe como proposta de campanha a Saúde e a Educação. Questionada se ela havia pensado uma ação ligada a saúde, escola e UBS, a estudante respondeu que acha importante esse diálogo. Na visão dela, a criação de hospitais equipados e com boa infraestrutura são essenciais; além disso, campanhas de conscientização dentro e fora das escolas são importantes como ações preventivas.
No debate com a platéia, um dos participantes fez uma
provocação sobre quais motivos levam os jovens a terem comportamentos diferentes
quando participam de projetos educativos que não se dão nas escolas. Uma das
educadoras presentes opinou que talvez o principal motivo seja o elevado número
de alunos por sala de aula no ambiente escolar, dificultando o aprendizado e a
atenção que o educador tem para ofertar, situação essa muitas vezes oposta às
apresentadas em projetos sociais.
Para a melhoria da educação, a proposta apresentada por Lara foi a criação de escolas de fácil acesso para pessoas que residem no território.
Jovens das escolas EMEF José Honório Rodrigues,EE Reverendo Urbano de Oliveira Pinto, Centro Social Marista e SESI A.E Carvalho foram os responsáveis por criar as propostas e experimentar o processo democrático de eleições para o Governo paulistano.
A ação integra as atividades do projeto Jovem Comunica, que tem como objetivo criar uma rede para compartilhar conhecimento entre as escolas da região e envolve a realização de rodas de conversa e a produção de matérias de comunicação pelos alunos para disseminação da reflexões feitas pelo grupo.
A ideia era saber quais problemas eles observam no bairro e
caso fossem candidatos a prefeitura da cidade de São Paulo, qual plano de
Governo apresentariam à população.Cada escola representava um partido com programas e plano de governo. O candidato Carlos Backy, da Escola Jose Honório, abordou o tema ambiental e a acessibilidade para jovens e adultos em seu programa de campanha.
Já a candidata Hemily Sales, da Escola Reverendo Urbano, defendeu a ideia de uma gestão mais democrática no ambiente escolar, incluindo até a definição do cardápio da merenda pelos alunos. Na proposta de cardápio apresentada não havia refrigerante, mas foi adicionado hambúrguer e batata frita como parte integrante das refeições. Outra proposta de campanha apresentada pela candidata foi a criação de um fórum interno para situações de conflitos.
Quando questionada por uma das jovens da plenária sobre se a dieta de comer hambúrguer e batata frita não poderia deixar as crianças obesas, Hemily respondeu que um rodízio poderia ser feito para evitar o excesso e ponderou que um abaixo assinado levantando a opinião dos jovens sobre o que servir na merenda seria a saída.
A articulada candidata Lara Castello, do SESI, trouxe como proposta de campanha a Saúde e a Educação. Questionada se ela havia pensado uma ação ligada a saúde, escola e UBS, a estudante respondeu que acha importante esse diálogo. Na visão dela, a criação de hospitais equipados e com boa infraestrutura são essenciais; além disso, campanhas de conscientização dentro e fora das escolas são importantes como ações preventivas.
No debate com a platéia, um dos participantes fez uma
provocação sobre quais motivos levam os jovens a terem comportamentos diferentes
quando participam de projetos educativos que não se dão nas escolas. Uma das
educadoras presentes opinou que talvez o principal motivo seja o elevado número
de alunos por sala de aula no ambiente escolar, dificultando o aprendizado e a
atenção que o educador tem para ofertar, situação essa muitas vezes oposta às
apresentadas em projetos sociais.Para a melhoria da educação, a proposta apresentada por Lara foi a criação de escolas de fácil acesso para pessoas que residem no território.
O último candidato a falar na plenária foi o estudante Bruno Santos, do
Centro Social Marista. O candidato trouxe a preocupação no que se refere à
“re-educação sexual”, pois ele tem notado “o aumento da gravidez precoce entre
adolescentes”. Outros temas como transporte e segurança também foram
apresentados.
No geral, propostas ligadas a saúde, educação e sustentabilidade nortearam o debate, muito maduro e rico, com a ativa participação de estudantes que compunham a platéia e tomaram a palavra para fazer perguntas aos estudantes candidatos.
O que tá bom?Quando os participantes da mesa foram questionados sobre o que há de bom no bairro em que moram, as opiniões divergiram. A candidata Hemily, num primeiro momento, afirmou que “não vê nada”, mas numa reflexão mais detida observou que “o CEU, além dos projetos ligados a escola, ajudaram muito a sociedade.” Para o jovem Bruno, “as ações feitas no rio que margeia o bairro foram importantes, pois não alaga mais na época das chuvas”. A criação de creches, parques e conjuntos habitacionais foi outro ponto positivo levantado por ele.
O Clube Escola e um parque de lazer foram os motivos de melhoria apontados por Carlos; na mesma corrente a jovem Lara concorda a respeito dos benefício trazidos pelo Clube Escola. “O aumento da segurança e o CEU foram as coisas boas que aconteceram”, conclui a jovem.
O Grêmio EscolarApesar da “oposição” de campanha, todos compartilham do mesmo ideal. O Grêmio pode ser o grande facilitador nos processo de gestão participativa e democrática do território escolar. ”Ações como a criação de campanhas de arrecadação de cestas básicas para pessoas necessitadas podem ser feitas via grêmio”, exemplificou Hemily. O jovem Carlos informou que, apesar de não haver Grêmio na sua escola, há os representantes de sala que se organizam e dessa forma promovem “um melhor atendimento aos alunos”. Para Bruno, os representantes e o Programa Voz Ativa existentes em sua escola fazem o papel do Grêmio.
Democracia ParticipativaO grande ganho desse processo é que o encontro serviu para os adolescentes observarem e perceberem como é a promoção da democracia participativa, o desenvolvimento de projetos sustentáveis para os locais que residem, além de pensarem uma política cooperativa onde todos participem e o ganho seja comunitário.
No geral, propostas ligadas a saúde, educação e sustentabilidade nortearam o debate, muito maduro e rico, com a ativa participação de estudantes que compunham a platéia e tomaram a palavra para fazer perguntas aos estudantes candidatos.
O que tá bom?Quando os participantes da mesa foram questionados sobre o que há de bom no bairro em que moram, as opiniões divergiram. A candidata Hemily, num primeiro momento, afirmou que “não vê nada”, mas numa reflexão mais detida observou que “o CEU, além dos projetos ligados a escola, ajudaram muito a sociedade.” Para o jovem Bruno, “as ações feitas no rio que margeia o bairro foram importantes, pois não alaga mais na época das chuvas”. A criação de creches, parques e conjuntos habitacionais foi outro ponto positivo levantado por ele.
O Clube Escola e um parque de lazer foram os motivos de melhoria apontados por Carlos; na mesma corrente a jovem Lara concorda a respeito dos benefício trazidos pelo Clube Escola. “O aumento da segurança e o CEU foram as coisas boas que aconteceram”, conclui a jovem.
O Grêmio EscolarApesar da “oposição” de campanha, todos compartilham do mesmo ideal. O Grêmio pode ser o grande facilitador nos processo de gestão participativa e democrática do território escolar. ”Ações como a criação de campanhas de arrecadação de cestas básicas para pessoas necessitadas podem ser feitas via grêmio”, exemplificou Hemily. O jovem Carlos informou que, apesar de não haver Grêmio na sua escola, há os representantes de sala que se organizam e dessa forma promovem “um melhor atendimento aos alunos”. Para Bruno, os representantes e o Programa Voz Ativa existentes em sua escola fazem o papel do Grêmio.
Democracia ParticipativaO grande ganho desse processo é que o encontro serviu para os adolescentes observarem e perceberem como é a promoção da democracia participativa, o desenvolvimento de projetos sustentáveis para os locais que residem, além de pensarem uma política cooperativa onde todos participem e o ganho seja comunitário.
Rassani Costa
Parabéns a todos do NCC São Miguel no Ar, alunos do Projeto Jovem Comunica, professora Vera Agra e todos nós da Equipe Técnica, que lutamos "bravamente" para que esse projeto pudesse existir, persistam e façam acontecer... Agora é a hora e vocês já mostraram a força que têm!
ResponderExcluirCoordenadora Marli Viana