sexta-feira, 28 de junho de 2013

Festa Julina Galpão de Cultura e Cidadania Jd. Lapenna


Prefeitura lança novo conceito para os CEUs em São Miguel


 
Caros parceiros,

Nos dia 29 de junho (sábado) às 10h teremos a presença do prefeito Fernando Haddad em São Miguel para dar a largada no projeto de integração de equipamentos educativos, esportivos e culturais, denominado CEU em Rede.

Teremos no dia diversas atividades no período de 10h às 13h com os alunos, famílias e comunidade do entorno. 

Evento: CEU EM REDE SÃO MIGUEL PAULISTA
Local: Rua Nabor de Morais (Rua da Integração ao lado do CDC Tide Setubal)
Dia: Sábado, 29/06/2013
Horário: Das 10h às 13h
 
 Programação
Palco principal – Rua da Integração
10h – Banda EMEF Almirante Pedro Frontin
10h30 – Dança do Ventre Grupo Aziza e Grupo Naira– CEU São Carlos
11h – Hip Hop Grupo Lemitrikamal – CEU Três Pontes
11h30 – Projeto Emílias, de dança e literatura - EMEF Almirante Pedro Frontin
12h – Coral Cuca Legal - CEU Veredas
12h30 – Ginástica Rítmica (Grupo da Terceira Idade) – CEU Curuçá
13h - Banda EMEF Almirante Pedro Frontin
 
Outros espaços
10h – Passeio ciclístico com pais, alunos e educadores
11h – Contação de histórias - jardim da EMEF Almirante Pedro Frontin
12h - Contação de histórias - jardim da EMEF Almirante Pedro Frontin
 

Prefeitura lança novo conceito para os CEUs
Com o projeto CEU em Rede, a cidade de São Paulo ganhará 20 centros que integrarão diversos equipamentos. Os novos complexos beneficiarão comunidades e incentivarão a apropriação do espaço público
Neste sábado, 29 de junho, a Prefeitura de São Paulo dá mais um passo rumo à transformação da capital paulista em uma cidade totalmente educadora e lança um novo conceito para Centros Educacionais Unificados. É o projeto CEU em Rede, que criará 20 centros que integrarão equipamentos de diversas secretarias e da sociedade civil organizada em complexos diferenciados que beneficiarão comunidades e incentivarão a apropriação do espaço público em diferentes pontos da cidade.
O primeiro CEU com esta nova configuração já está sendo planejado e ficará em São Miguel Paulista, zona Leste da cidade. O centro vai englobar a EMEF Almirante Pedro de Frontim e a EMEI Professora Helena de Paula Marin, além do Mini-balneário Almirante Pedro de Frontim e o Clube da Comunidade Tide Setubal, unificando os trabalhos e ampliando os serviços oferecidos por esses espaços educacionais, esportivos e culturais à comunidade, seguindo os princípios que constituem a ideia de CEU.

Poucos muros, muita integração - Os novos centros não terão muros ou grades. Eles serão delimitados apenas por sinalização, ciclovias, rotas de caminhada e pelos equipamentos que vão compor cada complexo. Nessa nova fase, os CEUs serão constituídos ao redor de equipamentos que já funcionam e que fazem parte do dia-a-dia das comunidades, sejam eles escolas, bibliotecas, parques, unidades de saúde ou áreas esportivas.

 

A parceria com entidades da sociedade civil, como é o caso da participação da Fundação Tide Setubal no planejamento e realização deste primeiro centro e de institutos de formação e pesquisas, representa a intensificação das possibilidades de diálogo e do desenvolvimento local. É olhar efetivamente o entorno de cada novo CEU, aproveitando as sinergias já existentes nas regiões em questão, e colocar em prática uma educação com qualidade social na sua mais ampla dimensão.

 

Trabalho coletivo – O conceito do CEU em Rede não integra apenas o trabalho feito na ponta para a formação dos novos centros. Ele traz também uma união de esforços entre diferentes secretarias municipais, entre elas Educação, Desenvolvimento Urbano, Cultura, Esportes, Assistência e Desenvolvimento Social, Saúde, Subprefeituras e Infraestrutura Urbana e Obras. A função de cada uma dessas pastas é desenvolver seus programas e articular a implantação ou mudanças de seus equipamentos para que o trabalho integrado ocorra plenamente.
No CEU de São Miguel, além das secretarias, participam ativamente do planejamento representantes da Diretoria Regional de Educação e da Subprefeitura de São Miguel, as diretoras da EMEI e da EMEF e a equipe do CDC Tide Setubal, pessoas que já mantêm um diálogo aberto com os moradores, alunos e outros grupos e que conhecem bem a dinâmica e as particularidades da região.
Programação – Diversas atividades marcarão o lançamento do projeto CEU em Rede. Haverá um ato simbólico com o prefeito Fernando Haddad, que dará a primeira martelada no muro que, hoje, separa a Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) e a de Ensino Fundamental (EMEF). O evento contará ainda com apresentações de bandas, grupos de dança, passeio ciclístico, contação de histórias e muito mais.
 
A 1ª Intervenção
O Prefeito Fernando Haddad, em um ato simbólico dará a primeira marretada no muro que separa as duas unidades escolares, que deixará de existir na nova concepção de CEU em Rede.

Será um prazer contar com a presença de vocês!
José Luiz Adeve (Cometa) 
Coordenador do Núcleo de Comunicação Comunitária  
Fundação Tide Setubal - www.ftas.org.br
55 (11) 2956 0091 
55 (11) 973888391
Por  uma educação que produza conhecimento a partir de uma inteligência ecossistêmica para a renovação do pensamento social. 






quarta-feira, 26 de junho de 2013

Contação de História com Maurício de Souza

Contação de história online com Maurício de Souza

Redação em

Como parte do programa Itaú Criança, criador da Turma da Mônica inaugura o ciclo de leituras com o texto "Margarida"

Reprodução
Reprodução
No vídeo, Maurício de Souza também dá dicas de como incentivar os jovens à leitura.
 
A contação de história, uma das formas mais antigas de oratória, ainda se faz presente na vida de muitas crianças. Seja por meio dos avós, pais ou professores, o publico infantil passa a ter contato com fábulas e contos passados de geração a geração. Com o avento da tecnologia, a prática não perdeu espaço, pelo contrário, ganhou novas possibilidades. Este é o caso do projeto “Itaú Criança“.
Leituras serão realizadas em vídeos que serão transmitidos ao longo do ano na internet via Hangouts – chamadas de vídeo do Google+. O primeiro deles foi narrado pelo cartunista Maurício de Souza, “pai” da Turma da Mônica, e pode ser assistido no Youtube. O título escolhido foi “Margarida”, do escritor André Neves.
Confira a contação de história abaixo:
 
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Fonte:http://catracalivre.com.br/geral/dica-digital/indicacao/contacao-de-historia-online-com-mauricio-de-souza/

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Espetáculo Ouvir para crescer - CEU Curuçá

Os alunos da EMEF José Honório Rodrigues no dia 13 de junho, foram convidados a prestigiar o "Ouvir para Crescer", no CEU Curuçá. Foi um belíssimo espetáculo que conciliou música de qualidade e aprendizagem; uma verdadeira viagem interativa pelo mundo musical. Os artistas interagiram com o público e possibilitaram o esclarecimento em relação às questões musicais, fazendo com que o público entrasse em contato com os elementos da música e seus gêneros através de apresentações lúdicas e interativas.
Os alunos da U.E gostaram muito do espetáculo e sentiram-se honrados em poder estar no evento. Segundo a aluna Gabriela Damasceno, do 6º ano B, aprendeu quais são os sons de alguns instrumentos musicais, timbre e que cada um produz, tais como som grave e agudo. Gostou também da ópera, em especial da apresentação das mulheres que cantavam e que nunca tinha visto ao vivo show assim. Acrescentou ter ido outras vezes no CEU Curuçá e que acha bem legal.
A aluna Vitória Aparecida Gomes, também do 6º ano B disse que gostou bastante dos dois palhaços do espetáculo e, que achou a ópera muito interessante, que amou Karen quando entrou no palco.
Portanto, deixamos aqui os nossos agradecimentos ao CEU Curuçá e aos artistas que nos ensinaram a ter um novo olhar para apreciar o universo musical.

Profª Eliana Andrade
























  

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Festa Junina 2013 - 25 anos de Honório

No último dia 15/06 aconteceu a Tradicional Festa Junina do Honório, esse ano comemorando os 25 Anos de inauguração da escola. Realizamos uma pesquisa e seleção de algumas fotos antigas da época da inauguração, outras das comemorações de 10, 15 e 20 anos da escola entre outros eventos, algumas foram usadas para a confecção dos convites, que aliás foram muito elogiados pelas pessoas que os receberam enviados por nossa equipe, ficamos emocionados e felizes em ver como a estrutura da escola e bairro mudaram ... e para melhor! E ainda preservamos muitas coisas boas, como algumas personalidades que estão há muito tempo trabalhando e nos agraciando com seu sorriso e encanto diário, dos novos que vão chegando sempre ouvimos o mesmo comentário: "essa escola é acolhedora",  isso serve como termômetro para termos certeza que estamos no caminho certo. Nossa festa foi linda, mesmo com o pouco tempo que tivemos para organizar devido alguns imprevistos que surgiram, os alunos foram ensaiados com entusiasmo, os pais/responsáveis vieram, e os recebemos com a alegria de sempre e no final tivemos um público maravilhoso, "casa cheia" e animação de sobra. Esse foi só início das nossas comemorações dos 25 Anos da escola, o 2º semestre trará muito mais supresas boas. Obrigada a todos que contribuiram com força e entusiasmo na organização, ensaios, doações, apresentações e a presença. Afinal de conta somos nós que fazemos a História do José Honório.
Equipe Técnica José Honório Rodrigues
 
 
 
 
Abaixo algumas fotos dos diversos momentos da festa, posteriormente postaremos o vídeo completo
 


 
 
 





 
















sexta-feira, 14 de junho de 2013

Economia, Política e Sustentabilidade

A gota que faltava

Alexandre Versignassi 12 de junho de 2013


 
Para entender melhor o que está acontecendo na rua, imagine que você é o presidente de um um país fictício. Aí você acorda um dia e resolve construir um estádio. Uma “arena”.
O dinheiro que o seu país fictício tem na mão não dá conta da obra. Mas tudo bem. Você é o rei aqui. É só mandar imprimir uns 600 milhões de dinheiros que a arena sai.
Esses dinheiros vão para bancar os blocos de concreto e o salário dos pedreiros. Eles recebem o dinheiro novo e começam a construção. Mas também começam a gastar a grana que estão recebendo. E isso é bom: se os caras vão comprar vinho, a demanda pela bebida aumenta e os vinicultores do seu país ganham uma motivação para produzir mais bebida. Com eles plantando mais e fazendo mais vinho o PIB da sua nação fictícia cresce. Imprimir dinheiro para construir estádio às vezes pode ser uma boa mesmo.
Mas e se houver mais dinheiro no mercado do que a capacidade de os vinicultores produzirem mais vinho? Eles vão leiloar as garrafas. Não num leilão propriamente dito, mas aumentando o preço. O valor de uma garrafa de vinho não é o que ela custou para ser produzida, mas o máximo que as pessoas estão dispostas a pagar por ela. E se muita gente estiver com muito dinheiro na mão, essa disposição para gastar mais vai existir.
Agora que o preço do vinho aumentou e os vinicultores estão ganhando o dobro, o que acontece? Vamos dizer que um desses vinicultores resolve aproveitar o momento bom nos negócios e vai construir uma casa nova, lindona. E sai para comprar o material de construção.
Só tem uma coisa. Não foi só o vinicultor que ganhou mais dinheiro no seu país fictício. Foi todo mundo envolvido na construção do estádio e todo mundo que vendeu coisas para eles. Tem bastante gente na jogada com os bolsos mais cheios. E algumas dessas pessoas podem ter a idéia de ampliar as casas delas também. Natural.
Então as empresas de material de construção vão receber mais pedidos do que podem dar conta. Com vários clientes novos e sem ter como aumentar a produção do dia para a noite, o cara do material de construção vai fazer o que? Vai botar o preço lá em cima, porque não é besta.
Mas espera um pouco. Você não tinha mandado imprimir 600 milhões de dinheiros para fazer um estádio? Mas e agora, que ainda não fizeram nem metade das arquibancadas e o material de construção já ficou mais caro? Lembre-se que o concreto subiu justamente por causa do dinheiro novo que você mandou fazer.
Mas, caramba, você tem que terminar a arena. A Copa das Confederações Fictícias está logo ali… Então você dá a ordem: “Manda imprimir mais 1 bilhão e termina logo essa joça”. Nisso, os fabricantes de material e os funcionários deles saem para comprar vinho… E a remarcação de preços começa de novo. Para quem vende o material de construção, tudo continua basicamente na mesma. O vinho ficou mais caro, mas eles estão recebendo mais dinheiro direto da sua mão.
Mas para outros habitantes do seu país fictício a situação complicou. É o caso dos operários que estão levantado o estádio. O salário deles continua na mesma, mas agora eles têm de trabalhar mais horas para comprar a mesma quantidade de vinho.
O que você fez, na prática, foi roubar os peões. Ao imprimir mais moeda, você diminuiu o poder de compra dos caras. Inflação é um jeito de o governo bater as carteiras dos governados.
Foi mais ou menos o que aconteceu no mundo real. Primeiro, deixaram as impressoras de dinheiro ligadas no máximo. Só para dar uma ideia: em junho de 2010, havia R$ 124 bilhões em cédulas girando no país. Agora, são R$ 171 bilhões. Quase 40% a mais. Essa torrente de dinheiro teve vários destinatários. Um deles foram os deputados, que aumentaram o próprio salário de R$ 16.500 para de R$ 26.700 em 2010, criando um efeito cascata que estufou os contracheques de TODOS os políticos do país, já que o salário dos deputados federais baliza os dos estaduais e dos vereadores. Parece banal. E até é. Menos irrelevante, porém, foi outro recebedor dos reais novos que não paravam de sair das impressoras: o BNDES, que irrigou nossa economia com R$ 600 bilhões nos últimos 4 anos. Parte desse dinheiro se transformou em bônus de executivo. Os executivos saíram para comprar vinho… Inflação. Em palavras mais precisas, o poder de compra da maioria começou a diminuir. Foi como se algumas notas tivessem se desmaterializado das carteiras deles.
Algumas dessas carteiras, na verdade, sempre acabam mais ou menos protegidas. Quem pode mais tem mais acesso a aplicações que seguram melhor a bronca da inflação (fundos com taxas de administração baixas, CDBs que dão 100% do CDI…, depois falamos mais sobre isso). O ponto é que o pessoal dos andares de baixo é quem perde mais.
Isso deixa claro qual é o grande mal da inflação: ela aumenta a desigualdade. Não tem jeito. E esse tipo de cenário sempre foi o mais propício para revoltas. Revoltas que começam com aquela gota a mais que faz o barril transbordar. Os centavos a mais no ônibus foram essa gota.
 

quarta-feira, 12 de junho de 2013


INFORMÁTICA EDUCATIVA

Profª Rose

NA ÚLTIMA REUNIÃO DE PAIS, OS ALUNOS DOS 4º ANOS FIZERAM UMA SURPRESA PARA SEUS RESPONSÁVEIS.

REALIZARAM UMA LINDA APRESENTAÇÃO MUSICAL, PREPARADA COM CARINHO E DEDICAÇÃO, COM A ORIENTAÇÃO DAS PROFESSORAS ROSEMEIRE, ROSÂNGELA E CLEIDE.

PARABÉNS AOS ALUNOS DOS 4º ANOS CI PELA BELA APRESENTAÇÃO.


INFORMÁTICA EDUCATIVA

Profª Rose

OS ALUNOS DAS 5ª E 6ª SÉRIES ESTUDARAM SOBRE AS FÁBULAS.

As fábulas são pequenas histórias que transmitem uma lição de moral. As personagens das fábulas são animais, que representam tipos humanos, como o egoísta, o ingênuo, o espertalhão, o vaidoso, o mentiroso etc.

            AQUI ESTÃO ALGUMAS FÁBULAS ESCRITAS POR NOSSOs ALUNOS:

A LEOA E A ANTA

A LEOA SEMPRE  VIVIA RECLAMANDO :

-NÃO TENHO NINGUÉM PARA ME AJUDAR  a CAÇAR, NÃO AGUENTO MAIS.

Um dia ela encontrou uma anta sozinha, no meio da floresta , e perguntou :

-Você não quer me ajudar a caçar?

-Sim quero,  disse a anta.

Então, as duas saíram.  a anta começou a falar, reclamar de tudo, e a leoa já irritada disse:

-Para de falar, já estou ficando brava.

As duas saíram emburradas uma para um lado e a outra para o outro
.Moral: antes só do que mal acompanhada.


        

 

                                                  

 

A lebre e o cachorro

Um lindo dia, uma lebre estava passeando pelo campo numa linda tarde ensolarada.

De repente, apareceu um cão enorme e com  aparência feroz. A lebre com medo,  encolheu-se toda quando ouviu um latido. Era o cachorro falando:

-   Vamos  brincar?
 

Moral: As aparências   enganam.



                                                           Guilherme e Marcos   -   6ªA

terça-feira, 11 de junho de 2013

Festa Junina 2013


FESTA JUNINA 25 ANOS DA EMEF JOSÉ HONÓRIO RODRIGUES



FOTO DA INAUGURAÇÃO DA ESCOLA
03/06/1988


PRÉDIO NO ANO DA INAUGURAÇÃO





PROGRAMAÇÃO



Abertura com  a Fanfarra no entorno da escola


Abertura Oficial

Apresentação da quadrilha dos alunos do C II 2º Turno Profª. Vanessa

Programa de Rádio ao vivo alunos da 6ª A e Profª Vera Agra

Camaro Amarelo 3ºA / 3º B C I , Profª Senilda e Débora

Programa de Rádio ao vivo

Dança com os alunos da fanfarra e dança e  Profª Soma ( O chão vai Tremer )

Bingo I

Músicas Tradicionais Juninas com os alunos do 4º ano CI Profª Rosângela e Cleide

Programa de Rádio ao vivo

Dança José Honório em quadrilha com alunos dos 7º anos e Profª Ivone e Gersonita

 Apresentação Luiza e Clara com os alunos do 2º anos C I

Quadrilha com os alunos do CII manhã e Profº Carlos

Dança com os alunos do 1º ano CI e Profª Eliane Marques e Adriana

Bingo II

 



segunda-feira, 10 de junho de 2013

Tietê, entre o desocultado e o oculto

  
Rio.
Entre o desocultado e o oculto,
fundante e fundado como fragmento espacial urbano,
carrega como num teleomatismo os seres avizinhados,
os quais feito pedúnculos de uma inflorescência de não sentido arcano
não - significado substancial de líquido de olhos d’água, veios, córregos, circunvalações,
vazantes e jusantes in - sustentáveis out - escatológicas e fétidas margens  a se movimentar
e correr em cursos humanamente invertidos na expectativa de encontrar epifanias desconcertantes, marcas d’água nas colunas das pontes, corpos flutuantes
torpor cadavérico não – vida, dragas de recompor lodos, gelatinas
e desatinos a emprestar várzeas à ocupação desamorosa
num estupro com inclinações das ancas e escoriações
sem vontade de reagir e agir para reverter
Rio.

Margens.
invadir redutos, dutos, recursos, coletores dejetos,
tubos, retos, ratos, corretos, incorretos - correlatos,
galerias construídas e destruídas antes e depois,                        
tratamentos à febre colérica, casos totalmente ao acaso,
num avanço atrasado, num atraso que avança
sobre os humanos, os anfíbios, as capivaras,
e o pássaro que já foi teu Tiê, Anhembi,
Anhembi, água, água, água.

Invasor, desrespeitoso, ingrato, a embolorar os móveis,
utensílios, crianças, coisas, numa esquizofrenia fluvial,
pluvial, tragando, enchendo, ultrapassando defesas,
barracos antes incendiados pelos odiados e odiosos
que te expulsam, exigindo respeito por invadir histórias,
destruir histórias, quando, apesar de tudo,

Rio.
Não leva em seu leito mais nenhuma história   
somente lembranças distantes das formas
desgraçadas de vida, busca de sobrevivência.


Rio.
Percebe as trapaças daqueles que vendem
seus bens marginais, o espaço que habitas,
e diante de não ter habitar consagrado,
pois quisera humanamente que talvez morresse,
atravessas as terras dos santos, dos padres, dos índios,
das lagoas, das doenças, das chagas, dos ladrões,
dos cruéis, das cruzes, das cobras, da cabeça cortada,
dos bagulhos, esquemas, podridões a alimentar juízos.
leis, governos, à deriva no que julgávamos um dia
ser cidade.

Rio.
Ri palhaço,
Ri Coorrrrre,
Rizoma zona,
Usina, eleva-se,
diante de nós,
e nossos rios
de sangue,
ingorância
obras, urbe,
Orbi, órbita,
Reciprocar,
Recitar,
Res
PI
Rar
Anaeróbico,
Micróbico,
Amorfo,
Ilógico,
Escato
Escorre,
Escarro,
Stacatto
Está quieto
Grosso,
Narcótico.
Atônito,
Paralisado.
Tampado,
Coberto.
Germinal
De um estado
terminal... 
?


José Luiz Adeve (Cometa)